Navego por muitos blogs, aleatoriamente. A maioria não gosto, mas de vez em quando encontro algum que considero muito bom e de onde aproveito o tema para comentar por aqui. Encontrei no blog “Allegro”, cujo link encontra-se aí ao lado na lista de blogs, um debate muito interessante sobre “Ter” formação acadêmica e títulos ou “Ser” portador de conhecimentos e habilidades, mesmo sem estas certificações.
Existem várias pessoas muito conhecidas que alcançaram o sucesso no mundo dos negócios, da política, da arte sem possuírem um título acadêmico.Os exemplos mais emblemáticos são Bill Gates e Steve Jobs, fundadores da Microsoft e Apple, respectivamente, donos de duas das maiores fortunas do mundo. Ninguém pode duvidar de suas extremas competências. Êles têm profundo conhecimento daquilo que se propuseram a fazer. Por outro lado, outros possuem formação acadêmica, títulos de Doutor, MBA e outros tantos mas não conseguiram ter a projeção e o reconhecimento que esperavam.
Devemos então concluir que os títulos e certificações para nada servem, por não garantirem que seus portadores são realmente o que os títulos indicam?
Na minha opinião não devemos fazer apologia da não formação. Ambos são necessários e fundamentais. O conhecimento prático, as habilidades pessoais, a disposição para o trabalho e o caráter são fatores de sucesso, mas a formação acadêmica refina e organiza este conhecimento, molda o profissional e o torna apto para o exercício da profissão, assim como dá o reconhecimento público de suas qualidades.
Afinal também temos muitos exemplos de pessoas de sucesso que possuem formação acadêmica e sólido conhecimento. Acredito que Bill Gates e Stive Jobs são boas excessões, mas não devem ser utilizados como exemplo para justificar a não formação, o não estudo e o afastamento dos bancos escolares.
Unindo a formação com o conhecimento, atinge-se o que Nietzsche quis dizer com sua frase: “Torna-te aquilo que és!”
Abraços…Marcelo